Morre menina de 2 anos com sinais de agressão, em São José dos Campos
12/12/2025
(Foto: Reprodução) Hospital Regional de São José dos Campos
Reprodução/TV Vanguarda
A Polícia Civil confirmou, na tarde desta sexta-feira (12), a morte de uma menina de 2 anos que estava internada em estado grave com sinais de agressão. A mãe e o padrasto são investigados por maus-tratos e foram ouvidos pela polícia.
Segundo a atualização do boletim de ocorrência do caso, o pai da criança comunicou o óbito da filha, que ocorreu nesta quinta, às 11h25. O homem apresentou à polícia o documento emitido pelo hospital. A criança, moradora de Cruzeiro, foi internada nesta semana no Hospital Regional de São José dos Campos.
De acordo com o histórico hospitalar, a menina tinha um ferimento forte na parte de trás da cabeça e já não reagia a estímulos. Ela também apresentava vários hematomas, além de manchas de contenção.
Segundo a primeira versão do boletim de ocorrência, registrado na noite de terça-feira (9), a Polícia Militar foi acionada pela equipe médica após a menina dar entrada no hospital com múltiplas lesões pelo corpo, levantando suspeita de violência.
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De acordo com o relato dos profissionais de saúde, a mãe informou que a filha havia caído enquanto estava sob os cuidados do padrasto. No entanto, os médicos apontaram que os ferimentos eram “incompatíveis com uma queda acidental” e que exames simples já indicavam possível violência doméstica.
A Polícia Civil informou que, inicialmente, a mãe e o padrasto são investigados por maus-tratos. Em depoimento, ambos relataram a mesma versão: a mãe não estava em casa no momento da suposta queda.
Apesar disso, o boletim reforça que a equipe médica não considerou a explicação compatível com o quadro da criança.
Padrasto nega agressões a menina de 2 anos que está internada
Padrasto nega agressão
Na quarta-feira (10), o padrasto publicou um vídeo nas redes sociais negando ter agredido a menina. Ele afirmou que a criança teria caído dentro do box do banheiro.
Embora o vídeo esteja em um perfil aberto, a Rede Vanguarda não vai identificá-lo para preservar a identidade da vítima, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O caso foi registrado como maus-tratos, com agravante por envolver uma criança.
Investigação
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo disse que o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cruzeiro, e que segundo as informações apuradas até o momento, o bebê teria subido em um banco alto e caído.
"As diligências estão em andamento para esclarecer os fatos. Detalhes serão preservados por envolver menor de idade e para garantir a autonomia ao trabalho policial", encerra a nota.
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